Este crescimento deve-se principalmente à tradução do serviço para português e às aplicações disponibilizadas no Facebook, principalmente os jogos (FarmVille, MafiaWars, etc), que estimularam os novos usuários e sua característica mais importante, o tempo de permanência dentro da rede social, esses usuários destinam boa parte de seu tempo para jogar com os amigos.
As empresas também descobriram que é uma boa estratégia criar seus perfis dentro da rede social com intuito de angariar fãs para sua marca, disponibilizando à eles notícias, conteúdos exclusivos e até promoções dentro de seu perfil. Todo esse envolvimento traz à tona toda a vantagem de ter fãs e de ser fã de algumas marcas, pegando onda nesse quesito um estudo feito pela empresa de consultoria em redes sociais Vitrue teve como objetivo calcular quanto vale cada fã de uma marca dentro do Facebook, a empresa constatou que de uma base de meio milhão de fãs equivale a 3,6 milhões de dólares em investimentos de publicidade num ano, ou seja, calcula-se que cada fã valha cerca de 3,6 dólares. Essa pesquisa traz à tona o quão é importante para um empresa estar inserida nas redes sociais, minimizando assim seus investimento em publicidade convencional.
Uma das estratégias mais bem sucedidas para sua hegemonia como maior rede social do mundo foi o Facebook Connect, onde utilizando os mesmos princípios que os outros já existentes (OpenId, Google Account) sistemas de login integrado conseguiu transformá-lo em unanimidade dentre as mídias socias e conquistou espaço dentro dos sistemas de terceiros, onde o usuário não precisaria nem possuir o login do sistema, apenas com o Facebook Connect ele já poderia usufruir de todas as virtudes que um usuário normal.
Conjunto a estratégia de login veio recentemente a de pagamento pelo sistema, o Pay With Facebook, que pode ser interpretado como o PayPal do Facebook. Isso veio ainda mais fortalecer seu modelo de Social Commerce trazendo o pagamento para a rede social, esse pagamento utiliza-se da sua própria moeda virtual denominada F-Credits, cotada em dólares, onde U$1,00 equivale à 100 F-Credits. Dando a oportunidade para as marcas venderem dentro de sua própria plataforma uma maneira bem elaborada de se aplicar o comércio social e conseguir efetuar o pedido sem precisar acessar o site da marca. Esse modelo ainda é pouco explorado no Brasil, porém tem grandes perspectivas futuras, pois é uma maneira fácil do usuário conversar com seus amigos e pedir-lhes avaliações para decidir sua possível compra.
Sua última novidade para agregar valor ao comércio social foi o botão “Curtir” (Like), que através de uma pequena ação de clicar consegue transmitir a toda sua rede que o usuário gostou daquilo, gerando assim um Buzz instantâneo e relevante da marca, pois foi um usuário comum que quis demonstrar sua preferência pelo produto. Este modelo pode ser muito bem trabalhado em lojas virtuais atrelando seus produtos ao botão e verificando o quais realmente são os produtos que os usuários têm preferência, podendo assim focar mais em ações digitais nesses produtos assinalados.
Iniciativas de startups estão aparecendo para cobrir essas lacunas, como a plataforma Off The Wall, e ainda tem muito mais por vir
